Respostas das três perguntas:

Resposta a questão 1:

Sim!

Explicação:

aotoexplicativo: basta observar com atenção.

Resposta a questão 2:

Sim!

Explicação:

O principal do cenário entorno pode ser verificado nas três capas: os personagens, o carro vermelho (que, ao ler, os leitores descobrirão que pertence à vítima), o edifício.

Resposta a questão 3:

Sim!

Explicação:

Basicamente as ilustrações retratam uma mesma cena, vista por ângulos (perspectivas) diferentes, quais sejam: na perspectiva do ladrão a vítima estacionou o seu carro e esqueceu de travar as portas; está entrando num banco e sendo observada por ele. Havia um policial passando naquele momento.

A perspectiva da vítima é exatamente inversa (veja o ladrão a observando ao longe).

Na perspectiva do policial, ele tem os dois fatos acontecendo ao seu ângulo de visão, ainda que não tenha como prever o que irá acontecer.

Se por um lado as ilustrações das capas representam ângulos diferentes de uma mesma cena, assim também acontece em toda história: cada leitor terá um ponto de vista dos fatos que se sucedem, às vezes semelhante, às vezes oposto. Como é detalhado no tópico a seguir.

Assista ao vídeo, mas não deixe de continuar lendo outros detalhes sobre a trilogia que seguem logo abaixo do vídeo.

Como ler a trilogia O policial o ladrão e a vítima em detalhes (clique e assista no YouTube):

Diálogo entre textos e imagens:

Os textos também "dialogam" com as imagens no interior do livro, ou seja, a narrativa no livro do ladrão terá uma perspectiva diferente do livro do policial e da vítima. O mesmo ocorrerá nos outros dois livros. Até por que, no livro do policial o personagem principal será o próprio. Bem como no livro da vítima, esta será a protagonista e no livro do ladrão, este o antagonista.

É como enxergar a vida pelos olhos do sujeito em que o leitor se transformará. Enxergar a vida com os olhos do ladrão certamente irá desencorajar quem está propenso ser, embora o leitor/personagem deste livro possa vencer esta lúdica literatura bem-humorada, tanto quanto os outros participantes. Todos os 90 finais são comentados e pontuados, e é aí que o leitor entende de vez que não vale a pena ser um ladrão. Essa é a nossa modesta contribuição para o problema da violência, sobretudo no Brasil, combatendo no que entendemos ser causas (ideologia, educação) e não apenas como se é comum observar, o combate às consequências da violência (pôr mais policiais nas ruas e prender mais). Veja abaixo este depoimento do autor Alan Marinho.

O que diz o autor Alan Marinho sobre o problema da violência no Brasil

Alan Marinho: "Desde criança eu escuto, na TV, no rádio etc. que se houver mais policiais nas ruas e "prendermos" mais, a violência irá diminuir ou cessar em nosso país. De lá 'pra cá, a quantidade de policiais nas ruas só aumentou, o número de presidiários se agigantou e os índices de violência acompanharam esses crescimentos, provando, há muito, que a afirmação feita trata-se de uma falácia. Isso porque uma sociedade menos violenta é a que menos necessita de policiais nas ruas e não o contrário. Visto que, não se resolve um problema atuando apenas em seus efeitos".

Pontos fortes da trilogia

Você nunca leu uma trilogia assim, porque antes não existia. Por isso, a trilogia é inaudita.

Houve grande preocupação com o caráter educativo, humorístico e didático na produção desta obra. Cada final é comentado e pontuado pelo próprio autor.

Pelo fato dos leitores poderem ler inúmeras vezes os três livros, "curtindo uma de policial", sendo o algoz da história (o ladrão) ou mesmo "pagando de vítima", e pelo caráter lúdico deste trabalho, acredita-se que esta obra incentiva o gosto pela leitura.

A Agência Brasileira do ISBN nunca havia registrado uma obra assim!

Note que são três livros com o mesmo título. Não faria sentido ter títulos diferentes se os personagens vivenciam a mesma história. O fato é que o ISBN desconhecia essa possibilidade, então cada livro recebeu numeração diferente na folha de rosto.

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